terça-feira, 17 de maio de 2011

TEST-DRIVE> THE GATES - EPS. 01


Criadores> Richard Hatem, Grant Scharbo
Elenco> Rhona Mitra, Frank Grillo, Marisol Nichols
Páis/Ano de Produção> EUA/2010
Canal> ABC
Estréia nos EUA> 20 de Junho 2010
1º Temporada> 13 episódios

Opinião> O plot de The Gates, seriado de vida curta do canal ABC, inclui lobisomens, bruxas e, como não poderia faltar, depois de vampiros caipiras, adolescentes e aqueles com purpurina, temos agora os suburbanos.

O início do piloto é interessante: Claire (Rhona Mitra), aparentemente uma típica dona de casa, está levando sua filha para o ponto de ônibus da escola. Ela se distrai um pouco, a criança corre para rua e... isto mesmo, é quase atropelada. Passado o susto, criança sã e salva indo para o colégio, a housewife convida o motorista que quase matou sua filha para dentro de casa. Lá dentro, conversa vai, cantada vem, Claire vê que o cara está sangrando muito, motivo que a deixa “acesa” o bastante para atacar o homem literalmente, já que a bela dona de casa é uma vampira muito da faminta. Esta cena que inicia o episódio, com ela drenando o cara, é a coisa mais legal do episódio e a única.

Em seguida somos apresentados aos personagens mais chatos da série - inclua aí boa parte do elenco - e que guiarão toda a trama: os Monahan, uma família de humanos que vai bagunçar a vida de todos no condomínio. Nick Monahan, o patriarca, é o novo chefe de segurança do local e sua primeira investigação recai no desaparecimento do motorista que serviu de aperitivo no início. Essa é a parte adulta da série, existe a ala “malhação” representada pelos filhos do casal Monahan: Dana e Travis. O último tem um flerte com uma garota em ritmo the flash - aquele que você olha e já ta morrendo e matando por amor - e logo é perseguido pelo namorado dela, que é um lobisomem – mas não espere grandes coisas, eles estão mais para os “shapeshifters” de True Blood. Mas uma dica para os desavisados, não espere uma sessão de terror aqui, a série do canal ABC parece transferir todo o cenário de Desesperate Housewives para o universo fantástico, ou seja, famílias, independente da “espécie” são um saco: responsabilidades demais e diversão de menos. Aqui ser um “monstro” traz mais dores de cabeça do que mordomias, sem falar na vergonha, já que todos aparentam ser o que não são.

O grande problema da série é a falta de conexão não só do telespectador com a história, mas também entre o elenco, que soa forçado e artificial. Os únicos que eu achei mais à vontade e que acabou gerando interesse é o relacionamento doentio entre Claire e Dylan Radcliff, e só.

Fora uma pequena curiosidade de como tudo vai se amarrar com tanto monstro dando uma de suburbano emergente, o resto não atrai muito, do núcleo humano ao dos seres fantásticos. Com poucos atrativos, o interesse para ver como tudo vai se desenrolar é quase nulo.

SINAL AMARELO

TRAILER> THE GATES

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